Era o aniversário da Gioconda, e ela, como toda criança de 8 anos educada, esperava presentes legais, porém, agradecia polidamente com o “não precisava, o importante é a sua presença.” Gioconda nem sabia o que era presença, e é claro que o que quer que fosse presença, o que importava, mesmo, era o presente. Mas a mãe dela disse pra ela dizer isso, e assim foi a festa.
Foi mesmo uma festa muito legal, no final do ano, e a Gioconda ganhou muitos presentes. Só que ela só pode abrir a maioria no final da festa. Alguns, ela abriu antes, e ganhou uma boneca legal, que passou, posteriormente a andar sempre com ela. Tinha um nome esquisito, Natasha, era quase do tamanho dela, e ela adorou a tal boneca. Até andou pela festa com a Natasha. Nome russo. Mas é porque ela achava um nome eufônico. Ela também não sabia o que era eufônico, mas que era, para ela, era. Gostava de repetir.
Então, a festa foi se passando, incidentes rolaram, como quando ela ficou meio mal de tanto comer brigadeiro. Mas também teve horas boas, com o palhaço e o parabéns. Então, chegou a hora de abrir os presentes. Seu pai estava ali, fiscalizando sua cara. Ela era uma menina educada, e não fez exatamente cara muito feia quando ganhou aquelas tranqueiras de menina de 5 anos (já disse, fazia 8, grandes diferenças), ou quando ganhou aqueles biscuis. Ganhou muitos, aliás. Ela não curtia, porque mais juntava poeira, não se mexia, não dava pra brincar. Biscuis não eram legais, mas ela guardou aquilo para ela, deu um sorriso amarelo e continuou abrindo os presentes. E o pai só olhando. Tinha uma caixa enorme, com um jogo dentro, que ela só aprendeu a gostar de brincar uns dois anos depois. E ela tinha posto tanta fé na caixona. Também ganhou roupas. Que criança gosta de roupas?
Então, começou a melhorar. Ganhou uma caixa de docinhos. Bem, seria muito bom mesmo, quando a dor de barriga passasse. Brigadeiros demais. Então, ela viu uma caixinha pequena. Tinha olhado para ela, tão sem-graça, desde o começo dos presentes. Nem botava muita fé. Abriu. Leu o papel, já achando que poderia ser um vale-livro. Vale livro para crianças, que idéia. Mas era uma passagem de avião. Qual a surpresa de ver, no fundo da caixinha, o Mickey. E a Minnie. E os resorts, e os parques. Eram passagens para a Disney. Assim, o melhor presente, logo no final, numa caixinha tão discreta. E o seu pai sorriu ao ver o sorriso, dessa vez sincero, no rosto dela.
E a viagem da Gioconda valeu. Valeu toda a desilusão dos presentes xoxos daquele aniversário. E durou mais do que o próprio aniversário. E ela contou da viagem para todo mundo, e até tiveram inveja dela, mas ela deseja que todo mundo possa ter a alegria de ir à Disney, e de se divertir como ela se divertiu. Ela, a boneca, e a caixa de docinhos. Ela curtiu os melhores presentes lá na Disney, todos juntos, prolongando aquele aniversário de altos e baixos.
Foi mesmo uma festa muito legal, no final do ano, e a Gioconda ganhou muitos presentes. Só que ela só pode abrir a maioria no final da festa. Alguns, ela abriu antes, e ganhou uma boneca legal, que passou, posteriormente a andar sempre com ela. Tinha um nome esquisito, Natasha, era quase do tamanho dela, e ela adorou a tal boneca. Até andou pela festa com a Natasha. Nome russo. Mas é porque ela achava um nome eufônico. Ela também não sabia o que era eufônico, mas que era, para ela, era. Gostava de repetir.
Então, a festa foi se passando, incidentes rolaram, como quando ela ficou meio mal de tanto comer brigadeiro. Mas também teve horas boas, com o palhaço e o parabéns. Então, chegou a hora de abrir os presentes. Seu pai estava ali, fiscalizando sua cara. Ela era uma menina educada, e não fez exatamente cara muito feia quando ganhou aquelas tranqueiras de menina de 5 anos (já disse, fazia 8, grandes diferenças), ou quando ganhou aqueles biscuis. Ganhou muitos, aliás. Ela não curtia, porque mais juntava poeira, não se mexia, não dava pra brincar. Biscuis não eram legais, mas ela guardou aquilo para ela, deu um sorriso amarelo e continuou abrindo os presentes. E o pai só olhando. Tinha uma caixa enorme, com um jogo dentro, que ela só aprendeu a gostar de brincar uns dois anos depois. E ela tinha posto tanta fé na caixona. Também ganhou roupas. Que criança gosta de roupas?
Então, começou a melhorar. Ganhou uma caixa de docinhos. Bem, seria muito bom mesmo, quando a dor de barriga passasse. Brigadeiros demais. Então, ela viu uma caixinha pequena. Tinha olhado para ela, tão sem-graça, desde o começo dos presentes. Nem botava muita fé. Abriu. Leu o papel, já achando que poderia ser um vale-livro. Vale livro para crianças, que idéia. Mas era uma passagem de avião. Qual a surpresa de ver, no fundo da caixinha, o Mickey. E a Minnie. E os resorts, e os parques. Eram passagens para a Disney. Assim, o melhor presente, logo no final, numa caixinha tão discreta. E o seu pai sorriu ao ver o sorriso, dessa vez sincero, no rosto dela.
E a viagem da Gioconda valeu. Valeu toda a desilusão dos presentes xoxos daquele aniversário. E durou mais do que o próprio aniversário. E ela contou da viagem para todo mundo, e até tiveram inveja dela, mas ela deseja que todo mundo possa ter a alegria de ir à Disney, e de se divertir como ela se divertiu. Ela, a boneca, e a caixa de docinhos. Ela curtiu os melhores presentes lá na Disney, todos juntos, prolongando aquele aniversário de altos e baixos.
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