lunes, 29 de septiembre de 2008

Poema de Coruña

Um nunca contentar-se de contente
intinerante
viajante
encantado ao ver o conhecido na velha paisagem
ou o desconhecido no novo
o conhecido nos olhos do desconhecido.

sentir o velho cheiro de mar
do mesmo mar, do outro lado
o mesmo sol
do aviao, do ceu
nascendo na terra, morrendo no mar
ver o Finisterrae
a fé e a discrença.

ver os costumes desacostumada
ver o nada, pela noite fria
aquecer o leito
ao som do coro da igreja.

Sentir-se como Lancelot,
sempre errante
na mesa redonda
planejando viagens
tendo no cálice sagrado
uma santa desculpa para explorar o desconhecido.


Um poema para quem já viveu, para quem viverá, para a luisa e para mamae.

http://luisaqn.blogspot.com/

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