A Gioconda saiu naquele dia com seus amigos para mergulhar. Alugou um barco, scubas, roupa de mergulho e saiu para o mar. Gioconda sabia que no local havia corais e tubarões. Havia avisado aos amigos, para que não chegassem ao local desavisados.
Seus amigos chegaram e estavam muito excitados. Com o mergulho, a praia, o sol e o céu. Começaram a vestir a roupa, falar sobre os corais, as scubas e os peixes, quando a Gioconda disse “e os tubarões?”
E os amigos a olharam, com tanto medo: “tubarões?” eles disseram.
E a Gioconda disse “é possibilidade. São tubarões pequenos, não fazem mal a ninguém”.
E a Suzaninha começou a passar mal. A ter náusea, ficar branca, e dizer que não ia mais. Também o namorado da Suzaninha, desistiu por dizer que com tubarão, nem ele nem Suzi iriam, não iriam aos corais!
E até mesmo o Coragem não quis ir. Coragem disse que se havia possibilidade de tubarão, não valia ir e se arriscar. Ele não tinha nem como se defender com seu arpão, que deixara em casa, junto com o remédio de pressão, que começava a subir, depois que a Gioconda disse “a falta de coragem de vocês não me impede de ir.”
E a Gioconda se montou. Sabia que o tubarão não poderia ser tão mal, e que o que ela mergulharia para ver seria compensador.
Desceu pela corda, olhou com calma o fundo do mar, os peixes, viu um tubarão. Ele passou por longe, seu coração bateu mais forte... mas a Gioconda mergulhou, por muito tempo, junto com ele, que curtiu ao seu lado a paisagem submarina. O tubarão era apenas uma possibilidade. E ele esteve ali, mas não era tão ruim. E a Gioconda não perdeu de ver o resto, por causa da possibilidade do perigo.
Gioconda subiu à superfície, olhou para seus amigos, que comiam camarão e tomavam sol, esperando por notícias delas.
“E o tubarão?”
“Ele apareceu.”
“Você teve medo?”
“Tive. Mas valeu.”
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