domingo, 15 de marzo de 2009
Eletricidade em prazer, prazer em sentimento
Hoje estava no sofá, recebendo carinhos no rosto. Carinhos que fazem o olho revirar de prazer, melhores que muitos carinhos que uma pessoa possa receber. Cafunés e arranhões leves, desses que botam você para dormir.
E então pensei que esses prazeres deveriam continuar depois da morte. Que os anjos deviam se acariciar, não só pelas boas ações, que inundam o corpo de prazer, mas essas pequenas torneirinhas somáticas, os carinhos.
Então filosofei que a alma deveria estar contida, não como pensavam os antigos, no coração, mas nos nervos. No sistema nervoso. Ele interpreta os sinais de amor e de dor, o olhar e o tapa, o cafuné e o sorriso. E por ele nós interpretamos as ações de fora, transformando carinhos em amor, sorrisos em sorrisos, olhares em abraços, tudo isso em sentimento.
Os anjos têm de ter sistema nervoso.
Têm de ter unhas não roídas para melhores cafunés.
Precisam de nuvens fofinhas, para gigantes rodas de carinho, conversa à toa e massagem para pés que nem tocam o chão, mas tocam as mãos que os acariciam.
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3 comentarios:
concordo plenamente.
Precisam ser gatinhos também!
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