Em uma das cenas, ela diz que gostaria de ter próximas dela todas as pessoas que já a amaram. Como uma muralha. Giulliana queria que, caso caísse, tivesse de muro uma pessoa que já a amou.
Esse muro é falho, Giulliana. Você não sabe se o amor das pessoas ainda é o mesmo. Você não sabe se pode confiar na sua muralha.
Caso haja buraco nesse muro, é preciso que você tape os buracos. É preciso que fiquem os bons tijolos, as pessoas que a amam, e o vazio de sua muralha você preenche consigo, e dança ciranda. Porque amor nem sempre é proteção, nem sempre é sólido. E o seu muro de amor não pode conter você, você tem que estar contida nele.
Nina, que sugere ouvir também sobre muros "Le Murs", dos Vendeurs d´Enclumes (Vendedores de bigornas) http://www.youtube.com/watch?v=1pFy8oIP7QI.